Zona de Recuperação

Localiza-se após a zona de decomposição ativa e corresponde a um lento crescimento do nível de oxigênio dissolvido. A água está mais clara e os depósitos de lodo no fundo apresentam textura mais granulada, não havendo mais desprendimento de gases e mau cheiro. A maior parte da matéria orgânica já foi parcialmente estabilizada nas zonas de montante, ou seja, foi transformada em compostos inertes, reduzindo assim o consumo de oxigênio dissolvido, cujas concentrações tendem a subir, pois a quantidade de oxigênio fornecida pela reaeração é maior que o consumo devido a respiração bacteriana. O gás carbônico e a amônia decrescem, e nota-se a presença de nitratos provenientes da mineralização da matéria orgânica. O número de bactérias diminui devido à redução da matéria orgânica que lhes serve de alimento. Reaparecem os fungos e algumas algas. Há presença de moluscos e vários vermes, esponjas, musgos e larvas de insetos e com a diversificação da cadeia alimentar começam a surgir peixes mais resistentes e plantas aquáticas.


Fonte: CETESB, Fundamentos do Controle de Poluição das Águas, 2018

A CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo é a agência do Governo do Estado responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo. A CETESB é um dos 16 centros de referência da Organização das Nações Unidas – ONU para questões ambientais, e referência nacional na regulamentação abiental. A presente publicação foi elaborada como material orientador do curso de pós-graduação da companhia em Conformidade Ambiental com Requisitos Técnicos e Legais.

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